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A Produção Textual em Língua Estrangeira: Uma Perspectiva Discursiva
Christiano Titoneli Santana

Esta pesquisa busca analisar o sujeito entre línguas que intenta (in)conscientemente empreender a produção textual em língua estrangeira (LE) como possível espaço discursivo. Para tanto, estudamos as possíveis pistas deixadas pelo sujeito, que podem ser figuradas como gesto interpretativo, paráfrase ou lapsos. Tais vestígios serão analisados de modo a estudar a inscrição e a tomada da palavra do sujeito na LE quando contorna o seu “querer-dizer” na LE. Para compreendermos a produção textual na visada discursiva, recorremos à noção de espaço discursivo empreendido por Maingueneau (1989) para dele propormos um deslocamento. Além disso, para estudarmos a noção de tomada da palavra, voltamo-nos a De Nardi (2002) e, a respeito dos lapsos, partimos da perspectiva de Maia (2006). É importante ressaltar que esta pesquisa filia-se ao quadro teórico da Análise do Discurso de linha francesa, fundada por Pêcheux (1969/2010), assim como desenvolvida no Brasil por meio dos trabalhos de Orlandi (2013). A constituição do corpus dá-se da seguinte forma: trata-se de alunos universitários de Letras (Português?Inglês) de diferentes períodos, que foram solicitados a ler o conto Old Man at the Bridge, de autoria de Hemingway (1963), e a produzir um texto em língua inglesa sobre a representação do personagem idoso no conto levando em consideração o cenário da história. Analisamos se o sujeito, ao produzir a produção textual em LE, tomou a palavra e inaugurou a produção textual como possível espaço discursivo em meio a tensões entre línguas. Durante nossa análise, não houve casos de sujeito-aluno que não conseguisse empreender a produção textual como espaço discursivo, houve fragmentações, rupturas e lapsos em alguns momentos. As produções textuais trabalhadas apontaram para dois níveis: o nível autoral, quando o sujeito consegue administrar os sentidos discursivamente; e o nível parafrástico ou empírico, quando o sujeito rearranja o seu texto, faz recombinações sintáticas, mas continua filiado ao sentido estrito do conto – não ousa jogar com a língua.

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Orientações metodológicas para a pesquisa em geografia e outras ciências
Marsone Araújo Cunha e Antônio Carlos dos Santos

"A obra Orientações metodológicas para a pesquisa em geografia e outras ciências é um compêndio de textos científicos que abordam diferentes temáticas e trilham pelo caminho da interdisciplinaridade, buscando direcionar estudantes e profissionais de diversas áreas que têm interesse pela pesquisa científica na graduação e pós-graduação. O livro é composto de nove capítulos, todos oriundos de experiências de pesquisa de pós-graduandos, mestres e/ou doutores que, de alguma forma, têm ou tiveram vínculo com programas de pós-graduação da Universidade Federal do Piauí. A obra é apresentada em duas partes e fornece uma base teórica para o entendimento do processo de pesquisa, além de apresentar de forma direta e clara pesquisas realizadas, contendo os passos importantes que revelam seu processo. Esta obra é uma luz que ilumina com clareza a mente dos entusiastas da pesquisa científica nas áreas da ciência geográfica e em outras abordagens. Logo, é uma chave que abre a porta do conhecimento para o encontro do pesquisador com uma aventura científica da modernidade. A leitura da obra Orientações metodológicas para a pesquisa em geografia e outras ciências é um convite sincero para acessar o campo da boa prática da pesquisa, onde teoria e prática se encontram para compor um corpo interdisciplinar abrangente e seguro. É, portanto, “uma bússola que orienta o navegante em alto-mar, um porto seguro onde os marinheiros do conhecimento podem ancorar para abastecer e seguir sua rota em busca da descoberta científica.”

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O sol da manhã... Memórias de minha família
José Eugenio Guisard Ferraz

O Sol da Manhã não é uma biografia, muito menos um livro de História. Ele é, na verdade, uma agradável surpresa. Esta saga, narrada de modo leve e minucioso, leva-nos a percorrer longo caminho: começa na França e, após oferecer importantes informações sobre diversos períodos daquele país, chega ao Brasil. Como é interessante rememorar tantos fatos históricos de nosso país! Trata-se de um livro importante, uma vez que nos conduz através de meandros dos quais apenas as famílias Mallet, Caillaud, Guisard, Vieira Ferraz, Nogueira Barbosa e Querido detém o conhecimento. Após caminhar junto no desenrolar de tantas vidas, através de tantos caminhos, parece-nos conhecer e respeitar cada membro das famílias citadas. Muito enriquecedor acompanhar o surgimento de uma cidade, o passo a passo da formação de um vilarejo que viria a tornar-se extremamente importante no âmbito nacional: a cidade de Taubaté. Inesquecíveis personagens! Todos gostaríamos de ter estado a seu lado nos momentos de dissabor e de glória. Tão desbravadores, tão destemidos! Enfrentando o desconhecido, lutando por justiça, cuidando dos desvalidos... O Autor enriquece-nos a cada novo título. Fala-nos de amizade, de amor, de solidariedade, paciência e determinação. É difícil saber se o que mais embeleza a narrativa deve-se ao escritor, visto que escreve muito bem, ou aos fatos aqui narrados, ricos, cativantes, fazendo com que queiramos ler cada página, com prazer renovado. Isso faz com que tais fatos mereçam ser preservados. Não, não podem perder-se no esquecimento! Descubra por você mesmo.