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capa do livro
Colíder: a cidade e sua formação histórica
Elias Alves Aranha

A história da cidade começa com Raimundo Costa Filho era o titular da Colonizadora Líder e tinha experiência na colonização das cidades de Fênix e Barbosa Ferraz, ambas no Paraná. Assim, junto de José Rocha e Eugênio Calisto, ambos topógrafos e agrimensores oriundos do Paraná, seguiu as picadas da Rodovia Federal Cuiabá/Santarém BR-163 e procedeu às primeiras demarcações da área previamente estudada por meio de voos, em busca de localidades planas para edi?car cidades. 
Em cada uma dessas glebas foram criados núcleos rurais, denominados “chácaras”, com lotes cortados e demarcados e estradas vicinais. Assim, deram início aos trabalhos de colonização. A Gleba Cafezal, com sede situada 33 quilômetros à esquerda da altura do km 615 da BR-163, foi dividida em sítios. Ali também surgiu o povoado que depois se tornou a cidade de Colíder. Mais tarde, com a intensi?cação do ?uxo migratório, a área foi expandida, criando Gleba Nova, posteriormente batizada pelo Padre Geraldo de Nova Canaã. 
Com o desmembramento de Colíder em relação a Chapada dos Guimarães em 1979, essa passou a ser a sede de uma extensão de 41.853 km² e dos núcleos urbanos de Itaúba, Nova Canaã, Terra Nova, Peixoto de Azevedo e Guarantã.
O primeiro ponto de penetração na mata densa rumo à gleba cafezal foi a formação de um acampamento à margem da BR-163, tendo como família pioneira a família de Sérgio Dorini. A mesma foi sucedida por vários outras ao longo da estrada rústica, cuja abertura avançava rumo à futura Colíder.