Até os anos de 1950, os mais velhos colocavam os pesados discos de 78 RPM para tocar nas obsoletas rádio-vitrolas – na época, uma modernidade que substituía os pré-históricos gramofones de Thomas Edison. Os toca-discos giravam aflorando um rico universo musical, preenchendo a imaginação dos jovens de então. Os sons, cheios de estalos e emoções, ainda hoje compõem o mundo volátil da memória dos mais veteranos, transformando-se num difuso e volátil espectro de memórias, emoções e estalos. Atualmente, enquanto as radio-vitrolas repousam, perenes, em museus fonográficos, tanto os mais idosos como os jovens podem ouvir os grandes mestres, sem estalos e com absoluta fidelidade, nos ágeis CDs ou mesmo em aplicativos da internet. Mas a paixão é a mesma! Desse modo, convido os leitores de qualquer idade a se sentar tranquilamente em seus sofá e a clicar nos 501 links aqui selecionados para representar o que há de melhor no universo mágico da Grande Música.