Sinto-me aprendiz da vida, das relações e das experiências. Delas, sempre abstraio o que me é de melhor. Das adversidades, procuro tirar o máximo de proveito. Escrevi certa vez que “escrever é catarse”. Sendo assim, ao menos para mim, quando escrevo, exorcizo meus medos e inseguranças e alivio meus anseios. Não tenho uma rotina de criação ou regra. Escrever é momento, é instabilidade; no controverso, é sabedoria, entendimento, é reflexão de momento. Se “de perto ninguém é normal”, imaginem, caros leitores, para escrever! Há normalidade? Sartre foi grande em seus ensinamentos e refl exões. Disse ele: “O outro é, por princípio, aquele que me olha”. Assim, com olhar de quem enxerga no outro e em si mesmo aquilo de mistério e defi nível, procuremos a troca sempre como aprendiz e com humildade e apreciação às Letras.