A poesia de Darío Junior passeia entre a realidade e o universo onírico. É instigante e inteligente, muitas vezes reflexiva e questionadora, e expõe emoções e sentimentos através do eu lírico, permitindo ao leitor vestir-se do personagem ou ainda ser o próprio verso.
“Sou minha própria estrada
Sou luta sem espada
Sou o próprio silêncio e a pausa.”
“[...] Talvez um novo jardim faça com que essa história continue.”
Aglaure Martins é fisioterapeuta e poeta em João Pessoa – PB.
Ao ler os textos de Darío Junior, deparo-me com muito mais do que só simples palavras. Sinto que estou diante de manifestações afetivas sob a forma comunicativa, que revelam sentimentos, ou melhor, revelam-me sentimentos, me afloram a sensibilidade e me instigam a querer ler cada vez mais.
Seus textos me fazem questionar o meu pequeno mundo, o amor e se estou indo em busca daquilo que me faz feliz, e eu entendo isso como uma ferramenta que utiliza meus olhos para tocar minha alma e coração.
Poliane Primo Souza é analista sênior em Cuiabá – MT.
Jardins de Julho é uma estação de intensidade e brandura. É um apelo, um grito, às vezes, em tons vibrantes; noutras, em tons cinzas.
Darío Junior expressa uma dor que precisa ser decodificada, e ele próprio parece muitas vezes não a compreender. Quisera eu ser aquela a desvendar os mistérios ocultos nas entrelinhas dos seus magníficos textos.
Eu entrei nesse jardim e quase me perdi em meio à emoção e ao enigmático perfume de suas flores.
E você, vai se arriscar também? Mas saiba, o caminho desse jardim não tem fim.
Regiane Neto é publicitária e fotógrafa em Ubiratã – PR.