A coletânea inicia-se com um poema intitulado “Poética Ética”, onde o eu lírico sintetiza: “galopo em meus versos como quem fode”. A partir daí o leitor é avisado subliminarmente de que será cúmplice (ou voyeur?) de um coito literário que se estenderá até “O Último Táxi de João do Rio”, uma reverência aos últimos delírios de João do Rio no momento de sua morte precoce.