"Eis que Fernando Mariz decide transfundir em nossos corações o sangue de suas coronárias! Rios de emoção fluem impetuosos, com torvelinhos que se abrem para nos levar até profundezas tidas como insondáveis e corredeiras movendo engrenagens que nos eletrizam. De vez em quando, todavia, o sentimento é vertido com bonançosa placidez, o coração desacelera e o pulso bate ora no compasso da paz interior, ora no da melancolia. Colecionador de lembranças, Mariz aprisiona o tempo 'num cárcere de recordações' e o leitor tem a impressão de estar folheando um velho álbum de fotografias, findando com a alma eivada de saudades, saudades que não são suas, saudades transfundidas..." Luis Coutinho