Pernambucana, nasceu no dia 11 de Fevereiro, de 1945, em Palmeirina. Filha de João Franco de Albuquerque Filho e Rosália Caetano de Albuquerque. Criança inteligente e ativa. Na Escola participava das programações do Dia da Criança, Dia das mães, e festa Junina, recitando, fazendo peças teatrais. Fiz os personagens do Saci-Pererê, Lobo mal, Lua etc. Gostava de música, mas não teve nenhuma chance de aprender tocar algum instrumento.
Cresceu, estudou, se formou, casou. Teve cinco filhos maravilhosos. Eles dão luz e cor a sua vida.Gosta de roupas, sapatos, flores. Vaidosa. Veste-se bem para perecer mais bonita. Gosta também de ler, escrever e passear.É sensível, fraca, frágil. Mas, forte quando precisa. Não gosta de mandar, mas também, não gosta ser objeto nem ter dono.
Emotiva. As lágrimas sempre a traem, quando menos espera, elas rolam. Pode ferir como todas as rosas, mas também perfuma.Hoje, aposentada. Gasta o tempo lendo, escrevendo, jogando no computador, enviando e recebendo e-mails. As mensagens que recebe sempre dão um empurrãozinho para frente. Borda, faz tricô e crochê.
Religiosa desde criança, assídua aos trabalhos da igreja, não perdia missa, nem terço. Até cogitou em ir para um convento.
Tempo mais tarde, tornou-se evangélica. Como membro de uma igreja participou treze anos consecutivos da Diretoria da Federação de SAFs do Presbitério de Garanhuns, exercendo todos os cargos: Presidente, Vice, I Secretária, II Secretária, e Tesoureira. Assumiu os cargos de Secretária de Missões, Cultura, Estatística e também Relatora de Circulo. Tudo para honra e glória do Senhor.
Sua história é marcada por algumas tragédias: a morte de seu pai; a morte de sua filha; a prisão e morte do seu irmão.
Hoje imersa numa dor profunda e paralisante, entregue a saudade que domina seu pensamento dia e noite, vive procurando um modo de aplacar sua angústia, voltando-se para Deus, confiante no que diz Jesus em Mt. 11: 28 “Vinde a mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Achareis descanso para a vossa alma. O meu fardo é leve”.
